“Vou jogar meu amor na tua cara” traz intérpretes de diferentes regiões do Brasil para cantar as músicas de Eulícia

 

Capa: Suzane Lopes.

A compositora Eulícia lançou seu primeiro trabalho, “Vou jogar meu amor na tua cara”, nas plataformas digitais. Para a empreitada, convidou vários intérpretes contemporâneos que emprestaram suas vozes para emoldurar as canções compostas por ela. Assim, um time de primeira linha foi formado, vindo de diferentes regiões do Brasil: Almério (Pernambuco), Ana Costa (Rio de Janeiro), Caio Prado (Rio de Janeiro), Fred Martins (Rio de Janeiro), Illy (Bahia), Juliana Linhares (Rio Grande do Norte), Lívia Nestrovski (São Paulo), Fred Ferreira (São Paulo), Marcos Sacramento (Rio de Janeiro), Patrícia Bastos (Amapá), Pedro Miranda (Rio de Janeiro), Soraya Ravenle (Rio de Janeiro) e Vidal Assis (Rio de Janeiro), e o convidado Salomão Soares (Amapá), pianista.

Eles estão presentes no disco com seus timbres e interpretações marcantes. Com direção artística de Phil Baptiste e da própria Eulícia e produção musical e arranjos de Elísio Freitas, o álbum celebra também o primeiro lançamento do selo musical Areia Música.

Eulícia compôs sozinha as dez faixas que compõem o disco. São dez faixas que revelam uma compositora curiosa e atenta, passeando por diversos gêneros musicais, e que conduz o ouvinte a temas de amor.

Como ela mesma define: “A temática do amor permeia todas as canções. Um amor que arrebata (Lava de vulcão) e se desdobra em sonho (De repente), ironia (Já deu), memória (Xote italiano) e esperança (Tempo ao tempo). Desdobra-se também em gêneros musicais diversificados (samba, bolero, milonga, xote...) e arranjos ora intimistas, quase minimalistas, ora mais pujantes. A presença de elementos eletrônicos em quase todas as faixas nos remete à estética da chamada “MPB contemporânea” e aos artifícios tecnológicos do nosso tempo. Mas sem comprometer a ternura (jamais). O disco não deixa de ser romântico, mas é romântico com atitude e até com bom humor”.

O crítico Leonardo Lichote complementa, ao falar sobre o disco no release: “É comum a expressão “disco de intérprete”, na qual um cantor ou cantora passeia por um repertório que não compôs. Pois “Vou jogar meu amor na tua cara” é um “disco de compositora”. É profundamente de Eulícia a voz expressa ali nos versos e melodias que ela assina sozinha, sem parceiros. Mas eles se revelam pelas cordas vocais de outros”.

 

Juliana, Eulicia e Elisio.

Por: Clilton Paz.

Fonte: Alexandre Aquino.