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Leitura para celebrar o Dia Internacional da Mulher: Conheça a obra “A Mulher e Seus Direitos”, de Jô Ramos

 

Escritora Jô Ramos apresenta livro que busca reafirmar os direitos das mulheres.

 

O Dia Internacional da Mulher é uma importante data para refletir sobre a conquista das mulheres. E, inspiração não falta quando se trata de mulheres que se destacam por suas conquistas e lições de vida, que inspiram a muitos. É o caso da escritora Jô Ramos. Jornalista e diretora da editora de livros ZL Books que desenvolve um importante trabalho para desburocratizar o ingresso de novos autores no mercado editorial, em suas obras Jô assina livros que falam sobre as mulheres, sobre seus direitos, sobre respeito e proteção contra a violência. Para celebrar a data e refletir sobre o papel da Mulher, uma boa leitura é o livro A Mulher e Seus Direitos.



Você conhece seus direitos?  A mulher brasileira vem conquistando seu espaço, mas ainda há muito a se conquistar, e a Lei aponta direitos para as mulheres que por vezes acabam no esquecimento, ou mesmo passam despercebidos por elas, causando grande desconhecimento. Jô Ramos busca, em sua escrita, trazer temas voltados para as mulheres, acumulando em seu curriculum 8 livros sobre violência contra as mulheres, que foram traduzidos para os idiomas italiano, francês e inglês. Na obra - A Mulher e Seus Direitos, a autora busca contribuir para a popularização das leis, decretos e documentos buscando trazer conhecimento e ciência a todas.

A inspiração da obra se deu após palestras realizadas pela autora em diferentes comunidades do país, onde ela observou que ainda existe um grande número de mulheres desinformadas sobre seus direitos.  Inconformada com a indiferença das autoridades em propagar para as mulheres as informações que as resguardam em diferentes situações, incluindo o tema da violência contra as mulheres, Jô com uma linguagem fácil, transmite conhecimento para as leitoras, de forma simples e informativa.

A abertura do livro traz a Carta das Mulheres, redigida por mulheres de todo o país e organizada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, criado em agosto de 1985, que a autora considera o documento mais importante na luta pelos direitos da mulher, no Congresso.

A carta nos lembra de importantes reivindicações do movimento feminista brasileiro, como: a proposta dos direitos para os trabalhadores domésticos, o aumento da licença maternidade para quatro meses, o direito das mulheres que se encontravam nas prisões poderem amamentar seus filhos, o direito à titularidade da terra para a mulher rural (independente do seu estado civil) e a denuncia da discriminação da mulher no mercado de trabalho, entre outros. Com dedicatória a Malala Yousafzai, paquistanesa de 16 anos que lutou pelo direito de as mulheres irem à escola, tendo sido brutalmente atingida pela violência ao ser baleada na cabeça, o livro traz ainda outras homenagens a grandes mulheres.



Para Jô Ramos, muita coisa mudou durante os anos, porém, falta um longo caminho a percorrer.  “Ainda estamos em posições desconfortáveis perante a violência, o mercado de trabalho e os nossos direitos, nem sempre respeitados. Em muitas situações somos invisíveis para o Estado. Mas, estamos no caminho. Não devemos desistir. Uma frase que gosto que define a luta pelos direitos dos indivíduos no mundo é “Direitos são adquiridos. Não se ganha, luta-se para tê-los”. Que muitas mulheres possam aprender com esta leitura”, conclui.

 

Serviço:

Livro A Mulher e Seus Direitos.

Autora: Jô Ramos.

O livro pode ser encontrado no site Produtos – ZL Books.

 

Texto: Alex Ferraz.

Fotos: Divulgação.

 

 

 

Leitura Hot gratuita no Dia Internacional da Mulher

 

Os primeiros dias de março chegaram com uma polêmica nas redes sociais que movimentou leitores e escritores de literatura hot. Ler ou não ler esse tipo de literatura? O que ela representa? Quem a escreve? Quais os perfis dos leitores?



A verdade é que a procura pelo gênero tem crescido nos últimos anos e é cada dia maior a quantidade de autores que assinam obras que têm por tema ou por plano de fundo o bom e velho sexo.  A fórmula batida, porém, muito bem aceita, da mulher simples que conhece cara rico, tem dado lugar a obras mais ousadas onde a mulher se destaca com todo seu empoderamento sexual.

“Nada é estático, muito menos as histórias que nascem aos borbotões atualmente. E é claro que assim o é com a escrita hot. Muitas de nós tem destacado a mulher independente e livre, levantando questões sociais importantes, como a diferenciação social entre homens e mulheres”. Explica a jornalista Roberta de Souza, autora do conto Ella.

Para mostrar que autores e leitores hot são muitos e crescem consideravelmente, foi criado o movimento #euleiohot, onde autoras de ebooks nacionais, sejam de contos ou romances, deixarão suas obras gratuitas nos dias 7 e 8 de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.



“A ideia do grupo surgiu da necessidade que sentimos em fazer as pessoas entenderem que não precisamos ser idênticos, com os mesmos gostos e desejos, mas DEVEMOS respeitar o espaço do outro. Então fiz uma postagem nas mídias sociais sugerindo que as autoras de hot se unissem em uma ação em que disponibilizaríamos e-books gratuitos no dia 08 de março. As meninas toparam e foram convidando as outras, e rapidamente chegamos aqui”. Explica Erika Gomes, autora do livro Amélia.

Formado por mais de 30 títulos, o grupo apresenta perfis múltiplos com autoras de idades, localidades e orientação sexual diversas. Além de apresentar histórias que contém sexo, o movimento destaca que as histórias vão além do hot, os romances apresentam histórias complexas de relações conflituosas, carências, amores e todo o universo de sentimentos que fazem parte da vida de todos os seres humanos reais.



“Acredito que depois do livro 50 Tons de Cinza, o hot ficou mais escancarado, já se lia muito, nos tempos dos romances de banca, como o Sabrina, mas era uma coisa reservada. Após as portas serem abertas, as mulheres principalmente, começaram a perder o medo e vergonha de lerem hot, de gostarem de ler e de se identificarem. Arrisco até a dizer que em termos de relacionamento afetivo, também houve uma libertação. A famosa libertação na cama”. Finaliza Dani Moreno, autora do e-book O Beijo.

Confira os livros que estarão gratuitos nos dias 7 e 8 de março em suas versões Ebook Kindle: https://linktr.ee/euleiohot



 

Texto: Roberta Pereira.

Fotos: Divulgação.