“Nós matamos pessoas com base em metadados”, diz o general Michael Hayden, ex-diretor da NSA e da CIA

 

Foto: Divulgação.

Livro de Sérgio Amadeu analisa como o avanço da inteligência artificial, impulsionado pelas big techs norte-americanas, provoca uma mudança na gestão e na infraestrutura da guerra contemporânea.


As big techs e a guerra total parte de uma questão que está na ordem do dia — o modo como o desenvolvimento tecnológico e as plataformas digitais transformam nosso cotidiano, ao moldar nossa forma de agir, de pensar etc. — e vai além, mostrando como o avanço da inteligência artificial tem sido incorporado aos interesses militares das grandes potências (em especial, dos Estados Unidos) para redefinir o cenário das disputas geopolíticas globais.

Com uma escrita clara, que explica temas complexos em linguagem acessível, Sérgio Amadeu convida o leitor a adentrar os bastidores das alianças estratégicas entre Estados nacionais e as grandes empresas de tecnologia, como Google, Amazon, Microsoft, Oracle e Palantir, as quais passam a fornecer para as Forças Armadas não apenas infraestrutura digital e uma infinidade de dados que possibilitam mapear a população inteira de um território “inimigo”, mas também algoritmos e sistemas de IA que passam a tomar decisões e definir os alvos com base em estatísticas.

Fundamentado em vasta pesquisa e exemplos de fatos históricos recentes, como os sistemas de IA usados por Israel na Faixa de Gaza, Amadeu denuncia a dataficação como instrumento de dominação e alerta para a urgência de um debate ético e político capaz de enfrentar os riscos da fusão entre capitalismo de vigilância e militarismo digital.


Serviço.


As big techs e a guerra total: o complexo militar-industrial-dataficado.

Autor Sérgio Amadeu da Silveira.

Editora Hedra.


Por: Clilton Paz.

Fonte: Alexandre Aquino.

Foto: Divulgação.


Nattan anuncia novo projeto audiovisual em Las Vegas

 

Foto: Divulgação.

Artista leva sua energia e autenticidade para um show inesquecível nos Estados Unidos.

 

O cantor Nattan, um dos maiores nomes da música brasileira da atualidade, acaba de anunciar mais um passo marcante em sua trajetória: a gravação de seu novo projeto audiovisual em Las Vegas, nos Estados Unidos, no final deste ano.

Com uma proposta moderna e cheia de atitude, o artista escolheu a cidade mais vibrante do mundo como cenário para um trabalho que traduz sua essência com alegria, espontaneidade e liberdade criativa.

“Tô indo pra Vegas e quero levar minha galera junto comigo. Não sei se o que acontece em Vegas fica em Vegas, mas o Nattan In Vegas é um projeto que quero compartilhar com todo mundo. Quero me divertir fazendo o que amo e aproveitar uma cidade que me permite criar mil cenários e possibilidades”, conta Nattan.

O projeto representa um passo estratégico na carreira do cantor, que vem conquistando o Brasil com sua energia única, presença de palco marcante e uma trajetória em constante evolução.

Os detalhes sobre repertório, participações especiais e bastidores da gravação serão revelados nas próximas semanas, mas o que já se sabe é que o “Nattan In Vegas” vai unir a potência da música brasileira a uma produção de nível internacional.

 

Por: Clilton Paz.

Fonte: Aline Oliveira.

A marca que permanece em tempos de Inteligência Artificial

 

Foto: Divulgação.

A Inteligência Artificial já está em nossas rotinas — seja escrevendo textos, criando imagens ou auxiliando decisões. Mas, diante de tantas inovações, surge uma questão inevitável: o que continua sendo exclusivamente humano?

Essa reflexão ganhou força na trajetória de Jackeline Camillo, profissional de Recursos Humanos que recentemente viveu sua primeira experiência como cerimonialista. Com acesso a ferramentas tecnológicas que ajudavam a organizar cada detalhe — do tempo de palco ao protocolo — ela descobriu, no instante em que subiu ao palco, que nada substitui a conexão humana.

“Foi no silêncio, na pausa e no sorriso trocado com alguém da plateia que percebi: não é a execução perfeita que marca, mas a sensação que despertamos nos outros. É isso que transforma um evento em memória e um discurso em legado”, relata Jackeline.

O episódio tornou-se um exemplo vivo do que especialistas já destacam: a IA pode organizar agendas, prever tendências e sugerir roteiros, mas só o humano é capaz de dar significado, gerar confiança e criar vínculos reais.

No contexto corporativo, Jackeline ressalta que essa consciência é ainda mais urgente:

É a escuta atenta que transforma uma reunião em espaço de confiança;

É o cuidado nos detalhes que torna um evento inesquecível;

É a coragem de uma liderança que inspira equipes a irem além.

“O futuro será, sim, tecnológico. Mas o diferencial será humano”, afirma.

Ao propor a reflexão sobre “qual marca estamos deixando hoje”, Jackeline conecta sua experiência à discussão global sobre o papel da tecnologia no trabalho e na vida em sociedade: os algoritmos evoluem, mas a humanidade é insubstituível.

 

Por: Clilton Paz.

Fonte: Carlos Rodrigues.